6 dicas para se dar bem nas provas discursivas de concursos públicos

6 dicas para se dar bem nas provas discursivas de concursos públicos
LFG - Dicas para se dar bem nas provas discursivas de concursos públicos

 

*Professora da LFG, Luciane Sartori, esclarece e orienta concurseiros exclarecendo algumas dúvidas importantes.

 

1. Quais os pontos da gramática em que os candidatos devem aprofundar o estudo?

Concordância, conexões e pontuação são os pontos a serem destacados para o estudo, considerando que o foco está em redigir melhor.

2. Como estruturar o texto, para que ele seja claro e coeso?

Tanto para se redigir um texto de 30 linhas – que é a extensão média solicitada – quanto um de 10 linhas, o ideal é que o candidato escreva da forma mais simples possível. Faça seu texto como se ele precisasse ser lido por uma criança de 10 anos.

A simplicidade torna o texto inteligível e fácil de ser avaliado, portanto. Além disso, é importante que se dê muito valor às conexões, especialmente conjunções e pronomes relativos – eles fazem toda a diferença na coesão textual.

3. Quais os formatos de textos mais pedidos nesse tipo de prova?

É o dissertativo, que é um texto de análise. Normalmente, é solicitado do candidato que dê seu posicionamento acerca de um determinado assunto.

4. Quais os pontos mais importantes para quem está se preparando para fazer uma prova deste tipo?

Algumas exigências devem ser respeitadas ao fazer a redação. Uma delas é o número máximo de linhas, pois o que estiver escrito além do permitido será desconsiderado pela banca.

Como é comum que o máximo seja 30 linhas e a estrutura básica do texto tenha que apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão, é importante o candidato já ter em mente um texto de estrutura simples:

Um parágrafo para a introdução, três para a argumentação e um para a conclusão – 30 linhas em cinco parágrafos deixa o texto equilibrado. Outro ponto importante é o título, que só deve ser colocado se solicitado pela banca.

Do contrário, não o coloque. Por último, é importante que o candidato leia com atenção o edital para seguir os critérios de correção estipulados pela banca, pois eles serão orientadores do peso da nota e, por isso, revelam qual é o melhor procedimento para a redação do texto – é comum que a pontuação maior esteja na coesão e na coerência.

5. Ler e treinar a escrita é muito importante para a redação, até para aqueles que têm mais facilidade?

Independentemente de o candidato ter facilidade para escrever, o treino é importantíssimo, pois é normal a pessoa “travar” em algum ponto do texto mesmo que demonstre habilidade para as redações.

O treino “solta a mão” e torna a pessoa mais experiente e apta para escrever com presteza e coerência.

6. Há algo que ache ainda importante ressaltar sobre as provas discursivas? Existem outras dicas para ajudar o candidato nessa hora?

Os candidatos devem sempre se preocupar com uma introdução completa e simples para o texto, principalmente nas redações de respostas limitadas a 10 linhas. É importante lembrar que a resposta é um pequeno texto de sentido completo – o examinador tem de lê-la sem voltar à pergunta.

Outros pontos relevantes são: prestar muita atenção à pergunta, porque muitos têm a tendência de responder o que lhes chamou a atenção, e não exatamente o que lhe foi perguntado; tomar o cuidado de não ser prolixo, ou seja, ser direto – uma dica é fazer frases mais curtas, colocando uma informação em cada período, o que ajuda muito; e, por fim, tomar cuidado para que o texto não esteja incompleto.

É importante que o tempo seja pensado para que seja possível a elaboração de um rascunho, que deve ser lido antes de ser passado para a folha definitiva, afim de evitar os deslizes acima.

*Conteúdo produzido pela LFG

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