Conheça a carreira de Fernanda Barretto no Direito de Família e Sucessões

Conheça a carreira de Fernanda Barretto no Direito de Família e Sucessões

 

 

Graduada em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mestra em Família na Sociedade Contemporânea pela Universidade Católica de Salvador (UCSAL) e professora da LFG – Concursos em Direito Civil e Familiar, Fernanda Barretto optou por não seguir a carreira pública.

 

Além da LFG, com a paixão pelas salas de aula – herança e inspiração de seu pai e sua avó paterna, Fernanda ministra aulas no curso de graduação em Direito da Universidade Salvador (UNIFACS). É também Conselheira Estadual da OAB-BA (Ordem dos Advogados do Brasil da Bahia) e Presidente da Quarta Turma do Tribunal de Ética da OAB-BA.

 

A advogada é atualmente sócia do escritório Ribeiro, Mello & Barretto, no qual atende as áreas cível, empresarial e tributária. Tem paixão pelo Direito da Família e Sucessões, com um grande apreço pela área de Contratos e pelo Direito Médico.

 

Com o gosto particular de auxiliar pessoas a resolver questões inerentes à humanidade, o senso de justiça a fez ser membro da Comissão de Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB-BA. Além disso, também é membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, exercendo a função de presidente da Comissão de Direito e Arte.

 

 

Conheça mais sobre a carreira de sucesso da professora na entrevista abaixo.

Como foi seu ingresso no mundo jurídico?

 

Estagiei desde o primeiro semestre de faculdade, me formei na Universidade Federal da Bahia em Direito aos 23 anos e, desde então, não parei de advogar. O ensino jurídico entrou na minha vida aos 27 anos.

Você queria seguir carreira nessa área ou teve algo que a influenciou?

 

Embora não tenha juristas na família, sempre quis fazer Direito. Entrei na Universidade Federal da Bahia- UFBA, aos 18, me formei aos 23 e nunca pensei em seguir seriamente outra carreira – com exceção do período em que fiz estágio em Genebra (Suíça), entre 2004 e 2005. Recém-formada, fiz esse trabalho para auxiliar os diplomatas da Missão Brasileira que trabalhavam junto à Organização Mundial de Comércio-OMC.

 

O competente trabalho da diplomacia brasileira me encantou a ponto de decidir tentar o concurso do Itamaraty e, para isso, morei um ano em Brasília para me preparar. Mas acabei desistindo dessa ideia por questões pessoais que me fizeram concluir que seguir pelo Direito era mesmo o que eu queria fazer. Acho que meu amor por literatura, arte e humanas em geral sempre me fez acreditar que Direito era “a minha praia”. Atualmente, vejo que escolhi o certo.

 

Comecei a ensinar aos 27 anos, por vocação e espelhada em meu pai, médico e professor da faculdade de medicina da UFBA e por minha avó paterna, professora primária, que sempre me falou muito sobre o “ser professora”. Amo ser advogada, tanto quanto amo ensinar. Para mim, as duas carreiras se complementam e me tornam uma profissional mais completa, atualizada e dotada de mais senso crítico, prático e de um olhar mais humano para as demandas jurídicas.

Qual a vantagem de ser advogada nos dias atuais?

 

Sou sócia de um escritório de Advocacia, o Ribeiro, Mello & Barretto, que atua nas áreas cível, empresarial e tributária. Mas antes disso estagiei e trabalhei em escritórios de diferentes portes e sempre gostei de advogar. Embora a advocacia não conte com a estabilidade e com algumas outras vantagens do serviço público, trata-se de uma carreira muito bonita, essencial para a democracia, por meio da qual você pode ajudar as pessoas e defender com paixão, entusiasmo e técnicas em que acredita. Gosto sobretudo da área de Família e Sucessões, além de ter grande apreço pela área de Contratos e pelo Direito Médico.

 

Me sinto extremamente útil quando ajudo casais, famílias e pessoas a resolverem seus problemas e a melhorarem suas relações. Além disso, na advocacia não há o limite salarial do funcionalismo público. A ideia de ganhar mais, à medida que me esforço e me aprimoro, sempre me atraiu.

Como avalia o mercado de trabalho e oportunidades para os que querem seguir essa carreira?

 

Embora haja, atualmente, muitos advogados no país – e que o começo da carreira seja bem difícil para a maioria deles, minha percepção de que sempre há espaço para quem se qualifica, segue se aprimorando e tem persistência. Vocação, atualização constante, um bom networking e muita tenacidade são essenciais para prosperar na advocacia.

Seu projeto era atuar no setor público?

 

Com exceção do período em que pensei em fazer concurso para o Instituto Rio Branco, a ideia nunca me atraiu.

Qual sua área de especialização no Direito e por que elegeu esse ramo?

 

Sou especialista em Direito Civil e do Consumidor e Mestra em Família na Sociedade Contemporânea. Amo o Direito Civil como um todo. Enxergo nele um direito muito tangível, cotidiano, do qual dependemos em várias searas de nossas vidas. E dentro de Civil, escolhi Famílias e Sucessões como minha área de maior especialização, pois nela lido bem de perto com as demandas humanas mais sensíveis, que são as que passam pelos afetos e desafetos.

 

Assim, preciso, constantemente, afinar meu olhar multidisciplinar, pois recorro a conhecimentos de psicologia, psicanálise, sociologia, entre outros. Acho uma área rica, que embora lide com situações difíceis e isso me realiza. Mas tenho paixão pelo Direito Civil em geral e me considero uma Civilista “de carteirinha” (risos). De algum tempo para cá, tenho trabalhado muito academicamente, com as interfaces entre o Direito e a Arte – o que tem se revelado uma tendência entre juristas de todo mundo, pois estimula um aprendizado mais sensível, complexo e dinâmico.

Quais os desafios do trabalho que exerce atualmente?

 

Para mim, os maiores desafios para o jurista contemporâneo residem em manter-se atualizado, frente à velocidade com que a informação circula, além de desenvolver as novas competências que esse mundo plural, diverso e veloz exige de nós. Além disso, trabalhar com o Poder Judiciário não é fácil: problemas como a morosidade e a burocracia nos testam cotidianamente.

 

Eu também faço muitas coisas ao mesmo tempo (escritório, audiências, aulas, canal no YouTube, preparação do meu site, sou conselheira e exerço outras funções na OAB, integro a Diretoria do IBDFAM, em que presido uma comissão, entre outros). Em meio a todos esses afazeres, preciso encontrar tempo para estudar e cuidar da minha vida pessoa. Sou casada há oito anos e tenho uma filha.

Do que você gosta mais em sua profissão?

 

Da falta de rotina, dos desafios intelectuais diários e de lidar com as pessoas, sobretudo com meus clientes e suas demandas sempre específicas. Em Civil, a diversidade de matérias e o elemento humano fazem com que as histórias raramente sejam iguais. Há sempre peculiaridades em cada narrativa e na atuação que preciso desenvolver para elas.

 

Comente sobre casos mais emblemáticos que enfrentou em sua carreira

 

Como já mencionei, cada caso apresenta suas idiossincrasias e desafios, mas acho sempre mais sensíveis os casos que envolvem alienação parental, violência doméstica e acusação de abuso de crianças. Já atuei, inclusive, num caso bem difícil, envolvendo uma falsa e grave acusação de abuso. Acho que uma nota distintiva da minha atuação é ter em mente que o acordo, em Família e Sucessões, é de regra o melhor caminho, então penso que desenvolvi uma boa habilidade em negociar. Não estimulo o litígio e acho que métodos alternativos de resolução de conflito, como mediação e arbitragem, são o futuro.

Conta um pouco sobre seu método de dar aulas aos alunos da LFG.

 

Penso que os meus 11 anos de sala de aula me fizeram desenvolver uma didática interessante e que se adapta com alguma facilidade a cada tipo de aula que preciso ministrar. Presto muita atenção no formato e no ritmo de cada aula, uma vez que uma aula para curso preparatório para concursos é bem diferente. Por exemplo, uma aula para a graduação, difere muito de uma aula de pós-graduação, e assim por diante.

 

Leio muito, acompanho os informativos do STJ e STF, procuro assistir a palestras em congressos e tenho por hábito, também, estar sempre atenta a editais de concursos e ao estilo de prova de diversas bancas. E tudo isso se reflete no método das aulas que ministro aos alunos da LFG.

 

 

Conteúdo produzido pela LFG, referência nacional em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames da OAB, além de oferecer cursos de pós-graduação jurídica e MBA.

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