18 dicas de estudo para melhorar seu rendimento na prática

Dicas de estudo: pessoas estudando

A rotina de quem estuda para conquistar um emprego por meio de concurso público não é nada leve. Além da cobrança para aprender uma série de conteúdos, há toda a pressão e estresse em relação à tentativa de aprovação.

Por isso, para conseguir absorver o máximo possível de conhecimento, é essencial colocar em prática algumas dicas de estudo que ajudam a fazer com que o corpo e a mente se mantenham saudáveis.

Os que deixam de lado esses cuidados, correm o risco de ficar doentes e de ter seu projeto adiado. A imunidade tende a ficar debilitada quando as pessoas acham que têm saúde de ferro. 

É comum elas acharem que podem pular refeições, dormir poucas horas e deixar de buscar atividades prazerosas que aliviam o cérebro das tensões dos estudos. Acompanhar o ritmo pesado de preparação para os concursos públicos sob pressão torna o processo de aprendizado mais penoso. 

Se você está vivendo essa fase de concurseiro e quer encontrar maneiras de garantir uma boa saúde para obter melhor desempenho, separamos 18 dicas que vão ajudar nessa jornada. Continue a leitura!

Dicas de Estudo: Reta Final INSS

Qual a maneira mais eficaz de estudar?

Quando o assunto é estudar, focar na eficiência traz mais benefícios do que se concentrar na quantidade. Inclusive, especialistas indicam que práticas relacionadas ao estudo intenso (conhecido também como overlearning) podem ser prejudiciais para o processo de aprendizado.

Ou seja, você estuda muito, mas esta dedicação não tem um retorno positivo. Isso acontece porque a nossa capacidade de relembrar um conteúdo apresenta um limite muito menor do que a nossa capacidade de estudo.

Mas não se preocupe, há maneiras de aumentar a produtividade — e aliviar a tensão — na hora de aprender. Como você verá mais adiante, as recomendações incluem atividades de relaxamento, como ouvir música e exercitar-se, com o objetivo de driblar a tão temida curva do esquecimento.

Quanto tempo se deve estudar por dia?

Há concurseiros que conseguem encaixar na rotina entre quatro e cinco horas de estudos, enquanto outros estudam por até oito horas. Independente do período diário dedicado ao aprendizado ser mais ou menos extenso, o importante é fazer com que este tempo realmente seja usado de forma eficiente e eficaz.

Uma possibilidade é se basear no próprio calendário do concurso que se deseja prestar para determinar as horas de estudos. Por exemplo, se você está começando a pensar em ingressar na vida de concurseiro, mas ainda sem um objetivo muito bem definido, pode começar a estudar uma hora por dia para ir se inteirando desta rotina.

Já se é um concurseiro intermediário e tem um concurso em mente, mas ainda sem edital previsto, pode começar a se dedicar aos estudos durante duas horas diárias. Com a previsão do edital, há a possibilidade de aumentar para três horas. 

E, após a disponibilização deste edital, aumentar novamente o tempo de estudo, para quatro a seis horas diárias.

Qual é o melhor método de estudo?

É possível que passemos anos estudando a partir de um método pouco exitoso até que encontremos uma técnica que funcione melhor para o nosso aprendizado individual

Contudo, o mais relevante neste caso é conseguirmos reconhecer que o método que empregamos não está surtindo os resultados desejados e explorarmos novas maneiras de estudar e construir conhecimento.

Há uma série de métodos de estudos que podem ser testados. Alguns focam em gestão do tempo, outros em memorização, foco ou concentração. Afinal, você sabe que apenas assistir passivamente a aulas não basta para aprender.

Bem, então, qual é o melhor método de estudo? A verdade é que você deve levar em consideração o seu perfil e as suas necessidades para descobrir qual(is) técnica(s) funciona(m) melhor para você. Analise bem as opções e não tenha medo de testá-las!

Nas dicas de estudo que apresentaremos a seguir, mostramos alguns destes métodos, que você já pode começar a colocar em prática. Confira!

18 dicas de estudo para concurseiros

Compilamos uma série de dicas de estudo para ajudar você a encontrar o melhor caminho em seu processo de preparação para prestar concurso. Vamos conhecê-las?

  1. Alimente-se de forma saudável;
  2. Fique atento(a) ao seu humor;
  3. Tenha um hobby;
  4. Pratique exercícios físicos;
  5. Realize atividades para relaxamento;
  6. Garanta uma boa noite de sono;
  7. Ouça música;
  8. Utilize materiais impressos;
  9. Mude seu cenário;
  10. Evite a curva do esquecimento;
  11. Estude quando estiver cansado – e, em seguida, descanse;
  12. Crie conexões;
  13. Experimente a Técnica Feynman;
  14. Utilize o sistema Leitner;
  15. Pense sobre o pensar;
  16. Assuma o papel de professor;
  17. Não seja multitarefas;
  18. Não foque em um assunto por muito tempo.

1. Alimente-se de forma saudável

Estudos da Escola de Medicina de Harvard (Harvard Medical School) com pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital revelam a influência dos alimentos no funcionamento do cérebro.

O relatório apontou que os que ingeriram alimentos com maior teor de gordura saturada apresentaram pior desempenho em testes de pensamento e memória.

Em contrapartida, os que consumiram alimentos com quantidades moderadas de gordura saturada tiveram melhores resultados.

As conclusões dos pesquisadores evidenciam a necessidade de dar atenção aos ingredientes do cardápio, mesmo em meio à rotina corrida de estudos. Dessa forma, procure:

  • Alimentar-se, pelo menos, cinco vezes ao dia, sem deixar de lado o café da manhã;
  • Optar por alimentos integrais sempre que for possível;
  • Preferir carnes brancas, como peixes e frango;
  • Ingerir, no mínimo, 400 gramas de frutas e hortaliças diariamente.

2. Fique atento(a) ao seu humor

O desânimo e a depressão podem ocorrer durante a agenda pesada de estudos. Porém, se você estiver atento aos sinais dados pelo seu humor, pode procurar formas de reverter pensamentos negativos.

Procure manter um bom sistema de apoio. Isso é possível por meio de amigos, familiares e, se necessário, auxílio médico.

3. Tenha um hobby

Essa é uma das melhores maneiras de se desligar do mundo. Basta destinar alguns períodos da semana para atividades como:

  • Assistir a filmes e séries;
  • Ler um livro que não tenha relação com os estudos;
  • Procurar aprender algo relacionado às artes;
  • Matricular-se em uma aula de música.

4. Pratique exercícios físicos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) é clara: para manter o corpo saudável, é recomendável praticar, pelo menos, 150 minutos de atividades moderadas por semana, como caminhada.

Embora possa parecer muito, essa quantidade representa pouco mais de 20 minutos por dia. Outra possibilidade é, então, praticar 75 minutos por semana de atividades de alta intensidade, como corrida, desde que você tenha autorização médica.

Lembre-se que, para fazer qualquer atividade física, é recomendado, antes de tudo, buscar uma orientação médica. É com base na idade e condições de saúde que será indicada a prática mais adequada para o seu caso.

5. Realize atividades para relaxamento

Os que não são fãs de academias ou práticas esportivas tradicionais podem recorrer a outras atividades que mantêm a mente mais tranquila para o aprendizado. Uma delas é a meditação.

Segundo especialistas, a meditação é um momento reservado para a reflexão e o silêncio. Sua prática ajuda o indivíduo a sair da agitação e ruído da vida cotidiana para a busca da quietude da mente.

O desvio de foco das atribulações do dia a dia contribui para reduzir o estresse. Essa sensação ajuda a encontrar o equilíbrio emocional e físico, algo muito importante para a saúde.

6. Garanta uma boa noite de sono

Não é incomum que os concurseiros não durmam o suficiente. Afinal, as horas do dia podem parecer pouco em meio a tudo que se tem para estudar.

Porém, o sono de boa qualidade é algo valioso. Sem isso, fica muito mais difícil funcionar corretamente ao longo do dia, o que afeta diretamente os estudos. Certifique-se de:

  • Dormir e acordar no mesmo horário todos os dias;
  • Não ingerir estimulantes, como café, nas últimas quatro a seis horas antes de ir para a cama;
  • Deixar o ambiente totalmente escuro e silencioso.

O site americano Best Colleges, que cataloga universidades, reuniu várias dicas para estudar melhor (e menos), comprovadas pela ciência. Daremos continuidade a este conteúdo focando em algumas delas.

Continue conosco!

7. Ouça música

Há especialistas que argumentam que a capacidade de se concentrar durante o silêncio ou ouvir música enquanto se estuda está atrelada à preferência pessoal. 

Contudo, muitos concordam que determinados tipos de músicas, como “compositores obscuros do século 18”, podem ajudar os estudantes a engajarem partes de seu cérebro que os ajudam a prestar atenção e fazer revisões.

Além disso, ouvir música pode melhorar o seu humor e mudar a sua concepção geral sobre a forma como você estuda.

8. Utilize materiais impressos

Tablets e outros dispositivos eletrônicos são bastante convenientes, além de portáteis. No entanto, pesquisas sugerem que os materiais impressos tradicionais ainda apresentam vantagem quando se trata de estudar.

Ainda que alguns pesquisadores argumentem que  adotar hábitos interativos como scrollar e clicar possa melhorar a experiência acadêmica, mais de 90% dos alunos entrevistados em um estudo indicaram que preferem uma cópia impressa a um dispositivo digital para estudar e fazer trabalhos escolares.

Somado a isso, um professor de psicologia da Universidade de Leicester, na Inglaterra, descobriu que os estudantes necessitam de mais repetição para aprender quando leem na tela do computador em comparação a quando consultam apenas um material impresso.

9. Mude seu cenário

Uma mudança de cenário é capaz de afetar as habilidades de aprendizado e concentração. O psicólogo Robert Bjork, UCLA, sugere que simplesmente mudar para uma sala diferente para estudar (ou dar um passo adiante e aprender ao ar livre) pode aumentar os seus níveis de concentração e retenção.

10. Evite a curva do esquecimento 

A curva do esquecimento é um conceito que começou a ser explorado por cientistas em 1885, mas que continua útil para o aprimoramento dos hábitos de estudo até hoje.

A essência deste conceito é a seguinte: na primeira vez que você ouve uma palestra ou estuda algo novo, você retém até 80% do que acabou de aprender apenas revendo o conteúdo novamente dentro de 24 horas.

E o efeito, neste caso, é cumulativo! Após uma semana, você poderá reter 100% das mesmas informações após apenas cinco minutos de revisão. Geralmente, os psicólogos sugerem que este tipo de estudo intervalado é o mais eficiente.

Por isso, a dica é estudar um tema mais próximo ao dia em que você teve contato com ele pela primeira vez do que quando está chegando uma prova, por exemplo.

11. Estude quando estiver cansado – e, em seguida, descanse

Estudar o mais cansado possível pode ajudar o seu cérebro a reter concentrações mais altas de habilidades novas, como falar uma língua estrangeira ou tocar um instrumento. Existe até um termo para isso: sleep-learning, ou “aprender dormindo”, em tradução livre. 

Como o processo de consolidação da memória funciona melhor durante o sono “de ondas lentas”, o seu cérebro pode estar recebendo tanto a restauração quanto a reativação de que precisa durante o tempo de descanso. 

Tudo isso significa que revisar os materiais de estudo antes de dormir pode ajudar você a aprender, mesmo durante o sono.

12. Crie conexões

Especialistas argumentam que a diferença entre “aprendizes lentos” e “estudantes rápidos” é a maneira como eles estudam. Por exemplo, em vez de memorizar, “aprendizes rápidos” estabelecem conexões entre ideias. 

Conhecido como aprendizado contextual, esse processo exige que os alunos personalizem seus próprios métodos de aprendizado, fazendo conexões que inspiram todas as informações a se encaixarem e fazerem sentido para eles individualmente

Alguns alunos acreditam que registrar todas as informações visualmente em um só lugar — o que pode ser feito a partir de ferramentas como mapas mentais — pode ajudar a criar uma imagem mais completa e criar conexões no processo de aprendizagem.

13. Experimente a Técnica Feynman

O físico Richard Feynman, pioneiro em eletrodinâmica quântica e ganhador do Prêmio Nobel, criou uma técnica simples baseada na construção e desconstrução de ideias. Ela pode ser colocada em prática a partir de quatro passos básicos:

  • Escolha um tema de estudo: 

anote tudo o que sabe sobre o assunto e adicione novas informações sempre que aprender algo novo relacionado a ele, escrevendo em termos simples;

  • Ensine — ou finja ensinar — para uma criança: 

independente de ter um público ou não, busque explicar o tópico em termos de fácil compreensão. Trata-se de uma maneira de visualizar o que foi aprendido e identificar o que ainda não tem clareza;

  • Identifique os leques na compreensão: 

entenda quais são os “buracos” no próprio aprendizado e volte às suas fontes de informações originais para revisar estes pontos;

  • Revise, organize e simplifique:

ilustre o tema com exemplos, conecte conceitos e faça analogias que o ajudem a fortalecer a compreensão. Organize o conteúdo em uma narrativa fluida e de fácil compreensão.

14. Utilize o sistema Leitner

Outra dica de estudo é utilizar o sistema Leitner, conhecido pelo fomento do uso de “cartões de momorização”. A ideia é que os alunos absorvam os conteúdos com que estão menos familiarizados a partir da repetição.

Na prática, o estudante deve colocar todos os cartões com perguntas em uma caixa (caixa 1). Em seguida, pegar cada um deles e tentar responder às questões. Se acertar as respostas, mover os cartões para uma segunda caixa (caixa 2).

Contudo, se errar, o aprendiz deve deixar o cartão referente à pergunta que errou na caixa 1. O estudo passa para as caixas seguintes, e a premissa é mantida.

A diferença é que se o estudante errar nas próximas caixas, deve voltar o cartão para a caixa anterior. Deste modo, os cartões na primeira caixa são estudados com maior frequência.

15. Pense sobre o pensar

Especialistas defendem o uso de um método de aprendizagem conhecido como metacognição, ou “pensar sobre o pensar”.  A ideia, com esta dica de estudo, é praticar a autoconsciência. Para conseguir isso, os alunos precisam avaliar o seu nível de habilidade progressivamente.

Também devem monitorar o seu bem-estar emocional em torno de atividades de estudo potencialmente estressantes. O objetivo é que tenham uma retenção mais consciente e efetiva do conteúdo estudado.

16. Assuma o papel de professor

Pesquisas mostram que os alunos têm melhores habilidades de memória e recordação quando aprendem novas informações com a expectativa de ter que ensiná-las a outra pessoa. 

Isso faz sentido, pois os professores são encarregados não apenas de aprender as informações por si mesmos, mas também de organizar os elementos-chave dessas informações para explicá-las claramente aos outros. 

Os estudos também sugerem que os alunos são mais engajados e instintivamente procuram métodos de recordação e organização, quando se espera que assumam o papel de professor. 

17. Não seja multitarefas

A multitarefa, ou multitasking, é um mito. Você pode pensar que está matando dois coelhos com uma cajadada só enviando mensagens de texto enquanto estuda, por exemplo. Mas, na verdade, está formando maus hábitos de estudo

Segundo pesquisadores, o multitasking estende o seu tempo de estudo e, em última análise, pode prejudicar as suas notas.

18. Não foque em um assunto por muito tempo

Ao estudar repetidamente sobre um mesmo tema por um período prolongado de tempo, você pode experimentar uma sensação próxima à de burnout. E ninguém deseja passar por isso, não é mesmo? 

Por isso, o melhor é variar o seu material de estudo, em vez de focar persistentemente em uma área específica. É aceitável também juntar áreas relacionadas ou semelhantes, abordando vários conceitos juntos em vez de apenas um.

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