Todo estudante de Direito sabe a importância de realmente entender a matéria estudada e desenvolver um raciocínio jurídico. Entretanto, há algumas situações em que uma “decoreba” básica é necessária, como é o caso de alguns concursos públicos.
Nesse sentido, em muitas questões, a banca costuma cobrar a literalidade da lei, motivo pelo qual o candidato deve tê-la bem memorizada para conseguir uma boa pontuação.
Mas como decorar leis tão diferentes?
A tarefa pode parecer quase impossível, mas fique calmo! Usando algumas técnicas, fica até fácil memorizar leis. Quer conhecer quais são elas? Confira neste post!
Quais são os estilos de estudos mais comuns entre os estudantes?
Estudos interdisciplinares envolvendo pedagogia e psicologia demonstram que possuímos estilos próprios de apreensão do conteúdo. Isso quer dizer que diferentes métodos produzirão efeitos diversos a depender de quem o utiliza.
Em geral, são conhecidos três estilos predominantes nos estudantes. São eles:
- Cinestésico;
- Visual; e
- Auditivo.
Conheça, a seguir, detalhes de cada perfil:
Estudos cinestésicos
O estudante denominado “cinestésico” é aquele que necessita visualizar o conteúdo em situações práticas. Ou seja, seus estudos envolvem o tato.
Assim, o estudante que possui esse perfil, precisa de um maior envolvimento corporal com a disciplina abordada, visto que apreendem melhor o conteúdo quando se relacionam diretamente com ele.
Para estes estudantes, as tarefas que exigem maior concentração devem ser intercaladas com momentos em que possam se movimentar livremente. Nas aulas, a atenção dos alunos cinestésicos é mais facilmente direcionada àqueles professores que possuem aulas mais dinâmicas, alterando a voz ou movimentando mais os braços.
Quanto à memorização, os cinestésicos podem se utilizar de gestos que relacionem mentalmente com a disciplina estudada.
Dessa forma, a tentativa de ler ou ouvir explicações não serão os métodos mais eficazes para memorizar aquilo que é estudado.
Por fim, duas dicas práticas para esse perfil de estudante que serão de grande proveito: dar aula do conteúdo e fazer simulados. A partir dessas técnicas, o estudante poderá se envolver melhor com o que é estudado.
Estudos visuais
As pessoas identificadas com os estudos visuais possuem mais facilidade para absorver por meio da visão.
O estudante visual terá maior facilidade em apreender o conteúdo o vendo. Isso pode ser feito por meio de:
- Textos;
- Imagens;
- Gráficos;
- Fórmulas;
- Diagramas.
Para estes estudantes, é importante que o momento de estudo seja realizado em um ambiente isolado acusticamente, pois os sons externos podem ser fontes de distração.
Em geral, a anotação no caderno é um importante instrumento para essas pessoas. Essa prática pode transformar o conteúdo que chega através dos ouvidos em escritos que podem ser assimilados pelos olhos.
Na hora dos estudos, essa habilidade pode ser utilizada por meio de gráficos, ilustrações e diagramas. Dicas valiosas são utilizar recursos como “flash cards” e os mapas mentais.
Estudos auditivos
Por sua vez, o estudante auditivo utiliza o som como ferramenta de estudo. Ou seja, são pessoas que possuem mais facilidade de compreensão quando escutam alguém falando sobre determinada matéria ou assunto, ou mesmo falando alto para si mesmo.
Os estudantes que possuem facilidade de assimilar conteúdos transmitidos por áudio, costumeiramente, tiram muito proveito das aulas e das explicações faladas pelos professores.
Estes devem privilegiar as fontes de estudo que envolvam áudios, como vídeos na internet, podcasts ou audiobooks.
Um recurso interessante para ser aproveitado pelos que optam por estudos auditivos é: gravar o conteúdo em áudio e escutá-lo repetidas vezes.
Leia também: Confira 16 técnicas de estudo para ter sucesso nas provas!
Qual a importância de entender seu estilo de estudos?
Descobrir qual o estilo mais adequado aos seus estudos é um importante caminho para potencializar seus resultados.
Na internet podemos fazer testes que permitem a identificação do nosso estilo predominante de estudo. Porém, como, em sua maioria, são testes rápidos, uma fórmula mais confiável pode ser a autoavaliação. Isto é, investigar quais métodos você utiliza mais costumeiramente.
Além da utilização mais comum, devem ser averiguados os resultados. Assim, cabe se perguntar, quais fontes de informação costumam causar impressões mais fortes em sua memória: aquela que você escuta, aquela que você lê ou vê ou aquela que você absorve inserindo de maneira prática em sua realidade?
Feita essa identificação, o estudante terá a possibilidade de focar nos métodos que poderão lhe dar mais resultados.
É possível decorar todas as leis?
O ordenamento jurídico brasileiro possui em vigor mais de 30 mil normas. Nesse sentido, um simples confronto com o tamanho de um vade mecum permite ao estudante de Direito notar a magnitude do desafio que seria guardar todas as regras ali inscritas.
Dessa forma, devemos reconhecer que a tarefa de guardar todas as leis vigentes em nosso ordenamento jurídico não é algo factível para a maioria das pessoas. Muito provavelmente isso só seria possível para alguém dotado de uma habilidade peculiar de memória.
O interessante notar é que, mesmo possuindo essa habilidade exótica, não teria muita praticidade guardar todas essas normas, seja para fazer o exame da OAB, concurso ou simplesmente para ser um bom profissional do direito.
Em nenhuma dessas áreas, a finalidade dessa hipotética memória privilegiada será de grande valia. Devemos reconhecer que muitas dessas normas, jamais passarão por nosso conhecimento.
É preciso decorar tudo para as provas de concurso público?
No tocante a concursos públicos, é importante estar atento ao edital. Eles costumam prever uma extensa lista de textos legais que podem ser cobrados, porém, a incidência destas é muito variada.
Assim, é importante que os estudantes compreendam as chances de incidência de cada lei na hora de estudar, a fim de um planejamento mais estratégico e maior sucesso na hora da prova.
Aliado a isso, é necessário estudar a banca examinadora e o seu perfil de elaboração de questões.
De fato, na hora de decorar leis, existem aquelas que não podem ser ignoradas. Uma boa forma de fazer esse escaneamento é fazer as provas dos certames passados.
Assim, a partir da realização das últimas provas aplicadas, o estudante poderá compreender quais leis devem ser decoradas e identificar aquelas que são menos prováveis de serem cobradas.
Como fazer para decorar as penas dos crimes?
Em diversos concursos públicos, por vezes, é cobrada a literalidade da lei. Quando se trata da área do direito penal, isso envolve a cobrança de certos números, que se relacionam com as penas aplicadas, com as causas de diminuição e causas de aumento.
Em sua prova, você poderá ser questionado sobre a fração de determinada causa de diminuição, por exemplo. Por isso, algumas delas devem ser memorizadas.
Uma técnica importante para a memorização destes números é a sistematização das informações, por meio do agrupamento. Assim, na leitura do Código Penal, o estudante deve relacionar aqueles números que são similares e colocá-los em uma mesma caixinha.
Por exemplo, os crimes de lesão corporal (art. 129, do Código Penal) e difamação (art. 139, do Código Penal) preveem o mesmo intervalo de pena em seu preceito secundário: três meses a um ano.
Verificadas essas similaridades em informações constantes no texto legal, o aluno pode se utilizar das técnicas listadas acima para memorizar essas informações de maneira mais rápida.
Uma alternativa seria, por exemplo, utilizar cores diferentes de anotações ou marcações para delimitar informações similares. Outra alternativa seria fazer associações a partir do conjunto formado ou fazer “histórias absurdas” a partir delas.
O exemplo dado acima foi escolhido aleatoriamente. Todavia, uma leitura do código penal permite notar que diversas informações se repetem em diferentes artigos.
Como memorizar a lei seca?
A denominada “Lei seca” é um jargão utilizado no mundo dos concurseiros para se referir ao texto da lei nos mesmos termos escritos em nossos códigos.
A memorização do texto exato da lei é essencial para a realização de algumas provas que, em questões fechadas, cobram o conhecimento preciso dos termos utilizados no texto legal.
Para conseguir decorar o texto da lei, o candidato deve se utilizar de repetição, teoria e técnicas.
Por isso, exerça as seguintes técnicas:
- Pratique a repetição;
- Estude a teoria;
- Revise os conteúdos;
- Faça simulados e resolva questões.
Pratique a repetição
No tocante à repetição, a rotina dos atletas pode ser um importante exemplo para a nossa pretensão. Observamos no treino desempenhado pelos atletas que a repetição é algo muito utilizado. Jogadores de futebol treinam determinada jogada exaustivamente, como cobranças de falta.
Há uma lógica por trás disso. A criação de memória de movimentos e reações pelo corpo auxilia no aprimoramento destes.
O mesmo acontece no mundo dos estudos. O montante de informações que recebemos diariamente faz com que o cérebro humano se esforce não para fixar as informações, mas sim para selecionar aquilo que é irrelevante para poder apagar. Essa é, inclusive, uma das funções dos sonhos.
Estudos sobre o que faz uma memória ser duradoura apontam que ao lado de eventos muito exóticos, a repetição é a maior aliada da memória.
Estude a teoria
Para a memorização de determinado texto legal é essencial que entendamos o que aquele texto quer dizer. Isso facilita muito a memorização, pois não é a fixação de um conteúdo abstrato, isolado de nossas referências.
Vale ressaltar também que, além de estudar a teoria e o texto legal, é importante que o estudante se esforce para aprender os enunciados das súmulas de jurisprudência de nossos tribunais superiores. Sendo elas, vinculantes ou não vinculantes. Afinal, as súmulas costumam ser muito cobradas em concursos públicos.
Revise os conteúdos
Tendo em vista a importância da repetição para a memorização do conteúdo, uma relevante estratégia é sistematizar a revisão. Com isso queremos dizer, estabeleça intervalos certos para que revise o conteúdo aprendido, somente assim, você poderá de fato dominar aquele conteúdo.
Estudos apontam que estes intervalos, idealmente, devem ser os seguintes:
- Primeira revisão: entre 7 e 24 horas após o primeiro contato com o conteúdo;
- Segunda revisão: 7 dias depois;
- Terceira revisão: 15 dias depois;
- Quarta revisão: 30 dias depois.
Faça simulados e resolva questões
Fazer simulados é uma forma de imitar a situação que será vivenciada na hora da prova. Somos colocados em situações similares, nas quais devemos lembrar e testar nossos conhecimentos sobre as leis.
Portanto, essa é uma forma de fazer a memória ser guardada com mais força, já que dessa forma nos relacionamos mais diretamente com o conteúdo.
Como decorar códigos rápido?
Uma técnica antiga para a memorização é chamada de Palácio da Memória. Esta técnica envolve a programação neurolinguística relacionando determinados conteúdos com um espaço criado por nossa imaginação.
O primeiro passo envolve a escolha desse lugar físico. Pode ser uma casa conhecida, um local em que nos sentimos bem, ou um lugar onde passamos por momentos importantes. Não importa qual o tamanho desse local, desde que ele seja conhecido e possamos reconstruir na memória suas características.
Para a memorização de conteúdos sequenciais, como são os códigos e as leis, devemos definir um trajeto que seguiremos dentro deste palácio.
Dentro do palácio devemos definir os itens que o compõem e relacioná-los com os conteúdos que precisamos guardar. Neste ponto, o caminho mais fácil é associar itens que em sua cabeça já exista alguma associação com o conteúdo.
Em seguida, você deve praticar a visualização do palácio pronto. Para tanto, retomamos o ponto frisado anteriormente sobre os estilos de estudantes.
- Caso você seja uma pessoa visual, desenhe ou escreva os passos precedentes.
- Caso seja auditivo, fale alto quais são esses locais, grave um som que possa guiá-lo por esse caminho.
- E por fim, caso seja cinestésico e puder ter acesso ao local pensado, caminhe por ele e relacione os itens.
Repita o trajeto por muitas vezes. Em momentos de tranquilidade, procure exercer a concentração e revisar este plano. Para tanto, use técnicas de atenção em sua própria respiração.
A técnica do palácio da memória traz resultados benéficos para aqueles que a utilizam. Sendo o seu tempo curto até a prova, você pode buscar praticá-la com os códigos de leis.
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Como decorar leis? Confira 11 dicas
São elas:
- Faça mapas mentais;
- Cante;
- Elabore flash cards;
- Faça resumos à mão;
- Dê aulas;
- Grave o conteúdo em áudio;
- Faça simulados;
- Crie histórias absurdas;
- Invente siglas;
- Faça associações;
- Descanse.
Confira a seguir cada dica!
1. Faça mapas mentais
Os mapas mentais são uma espécie de “esquema” que ajuda a memorizar o conteúdo.
Ele funciona da seguinte maneira: no centro de uma folha, escreva o nome do tema escolhido. A partir do assunto que você escreveu, vá criando diversas ramificações com as palavras-chave relacionadas. Ou seja, termos que vão ajudar a aprofundar a matéria e explicá-la melhor.
Imagine o exemplo dos Princípios Constitucionais da Administração Pública. Esse será o tema central, de onde sairão cinco ramificações:
- Legalidade;
- Impessoalidade;
- Moralidade;
- Publicidade; e
- Eficiência.
Você pode ir expandindo o seu mapa mental, criando mais desdobramentos para cada ramificação. Com um mapa completo, você terá um ótimo material de revisão que te ajudará a fixar os pontos mais importantes de cada lei.
2. Cante
Já ouviu aquele ditado “quem canta seus males espanta”? No caso da prova da OAB, o mal é o famoso “branco”, e você também pode espantá-lo cantando!
Experimente transformar o conteúdo de uma lei em música, utilizando o seu ritmo preferido. É claro que não precisa introduzir todos os artigos em uma letra, já que ela ficaria enorme.
Nesse ponto, basta criar uma letra com os pontos mais importantes e você vai ver como fica muito mais fácil decorá-la!
3. Elabore flash cards
Uma das técnicas mais clássicas de memorização é a elaboração de flash cards — que são pequenos cartões que ajudam a decorar o conteúdo.
Você pode utilizá-los de várias formas. Uma delas é escrever uma pergunta curta sobre a lei estudada de um lado de um cartão. No verso, escreva a resposta. Faça vários desses cartões e utilize-os depois para revisar a matéria: você deve ler a pergunta, tentar respondê-la sozinho e depois conferir se a sua resposta bate com a do verso.
Outra maneira de utilizá-los é escrever palavras-chave da matéria na frente do cartão e, no verso, uma breve explicação sobre a matéria. Depois, veja se consegue lembrar do conteúdo da lei apenas lendo as palavras-chave!
4. Faça resumos à mão
Muitos estudantes fazem os seus resumos no computador. Entretanto, estudos mostram que escrever à mão tem um resultado melhor quanto à compreensão e memorização do assunto.
Por isso, é interessante utilizar essa tática para memorizar leis. Faça os seus resumos à mão, abusando das canetas coloridas e marca-textos — eles ajudam a criar a memória visual, que pode ser bastante útil na hora da prova.
5. Dê aulas
Você pode estar se perguntando: mas como vou dar aulas sobre uma lei que ainda estou tentando entender?
Você não precisa se preocupar com isso! Dar aulas é uma forma de te forçar a refletir e compreender o que foi lido e, depois, passar tudo para as suas próprias palavras. Todo esse processo ajuda a criar a memória de longo prazo.
Por isso, convoque seus familiares ou colegas para uma rápida aula particular. No final, você ainda pode identificar se entendeu bem a lei ou se alguns pontos ainda precisam de reforço.
6. Grave o conteúdo em áudio
Outra ótima maneira de memorizar uma lei é gravar o seu conteúdo em áudio.
É possível achar legislação em áudio na internet; contudo, é recomendável que você grave com a sua própria voz. Dessa forma, ao repetir a lei em voz alta, você já deu início ao processo de memorização — que terá continuidade nas próximas vezes que você ouvir o áudio.
O legal é que, depois que a gravação estiver pronta, você pode ouvi-la em qualquer lugar e maximizar o seu tempo de estudos!
7. Faça simulados
Fazer simulados força o seu cérebro a retomar o conteúdo estudado, o que também ajuda a criar a memória de longo prazo. Como para concursos é preciso memorizar várias leis, essa é uma ótima maneira de evitar o famoso “branco na hora da prova”.
Além de ajudar a decorar o conteúdo, essa técnica tem outro benefício: como é bastante normal que questões sejam repetidas, você consegue se familiarizar com as leis mais cobradas e estudá-las com antecedência!
8. Crie histórias absurdas
De que você se lembra com mais detalhes: o prato que você comeu há duas semanas ou aquele dia em que topou com um inseto na sua comida? As coisas que saem um pouco da normalidade são mais fáceis de serem lembradas, e, por isso, criar histórias absurdas pode te ajudar a memorizar leis para as provas.
Para colocar essa técnica em prática, basta identificar as palavras-chave do assunto a ser memorizado e, com elas, elaborar uma narrativa bem absurda. Você vai ver como vai ser fácil lembrar da história maluca — e, consequentemente, da matéria — na hora da prova.
9. Invente siglas
É muito mais fácil lembrar-se de uma sigla curta do que de um grupo de palavras, não é? Por isso, você pode criar siglas quando for necessário memorizar algumas palavras-chave. Ainda no exemplo dos Princípios da Administração Pública (que usamos na primeira dica) você pode criar a sigla LIMPE, formada com a primeira letra de cada um deles.
O melhor é que, mesmo que você não se lembre de todas as palavras que compõem a sigla imediatamente, fica mais fácil deduzi-las sabendo pelo menos a sua primeira letra.
10. Faça associações
Em algumas leis, é preciso memorizar números ou detalhes muito específicos. Nesses casos, é impossível escapar de uma “decoreba” básica, certo? Fazer associações é uma excelente maneira de se lembrar dessas pequenas particularidades.
Um exemplo: o STJ tem 33 ministros. 33 também é a idade de Cristo. Assim, você pode associar o “J” de STJ com Jesus e se lembrar da sua idade. Fácil, não?
11. Descanse
A última dica (mas não menos importante) é: descanse!
Depois de um certo tempo de estudo, o nosso cérebro não consegue mais armazenar novas informações. Por isso, não adianta nada estudar por horas seguidas: é indispensável fazer pausas periódicas para ajudar na memorização da matéria!
Nunca é demais lembrar que apenas a “decoreba” não será o suficiente para garantir a sua aprovação no concurso público! Apesar de ser necessária em alguns casos, é essencial combiná-la com uma boa base de estudos, disponível em diversas plataformas.
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