Macetes para concurso: Mnemônicos para gabaritar provas!

Confira 8 macetes para concurso público e Exame da OAB!

Quer descobrir os melhores macetes para concurso? É só continuar lendo!

O mercado para profissionais da área jurídica não está fácil. Os concursos públicos estão cada vez mais concorridos e o Exame da OAB também está bastante exigente.

A verdade é que as provas de concursos e Exame da Ordem requerem muita memorização de conteúdos. Os mnemônicos são uma técnica bastante usada por concurseiros. Eles consistem em palavras ou frases que trazem o conteúdo já estudado com mais facilidade para a sua memória. São “macetes” que você precisa conhecer para conseguir a tão sonhada aprovação.

Queremos tornar o seu estudo mais fácil e dinâmico! Por isso, nesse artigo vamos direto ao ponto, respondendo às seguintes perguntas:

Como gabaritar a prova do concurso?
Qual a melhor forma de se preparar para concurso público?
Quantas questões de concurso devo fazer por dia?
O que fazer primeiro em uma prova de concurso?
Macetes para concurso público e Exame da OAB

Vem com a gente conferir esses macetes para gabaritar provas de concurso e o Exame da OAB!

Como gabaritar a prova do concurso?

É necessário estudar muito para conquistar a disputada aprovação em concurso público. Algumas pessoas levam anos para serem aprovadas em algum concurso, outras conseguem a aprovação rapidinho.

Qual o segredo para uma aprovação mais rápida? Uma preparação intensa que leva em conta os seus próprios pontos fortes e pontos fracos.

É você que vai descobrir a forma de estudar que melhor se encaixa no seu perfil, mas você pode pode se espelhar em experiências de outras pessoas que já foram aprovadas.

É comum que os concurseiros façam provas para cargos em várias áreas diferentes, mas, quanto mais focado for seu estudo, mais chances você tem de passar em um concurso público.

De toda forma, para gabaritar a prova do concurso, você deve:

Esquematizar o edital do concurso que você deseja prestar;
Organizar seu roteiro de estudos com base no edital; e,
Intercalar o avanço na matéria nova com revisões sobre a matéria que você já estudou.

Qual a melhor forma de se preparar para concurso público?

Não existe uma única forma de se preparar para concurso. A melhor forma de se preparar para concurso público é combinando diversas ferramentas que te possibilitem:

Aprender a matéria necessária para o certame; e,
Revisar a matéria já estudada

As melhores formas de fazer isso são:

Assistir videoaulas;
Ler PDFs;
Resolver questões de provas anteriores;
Acompanhar jurisprudência e notícias relevantes;
Fazer seu próprio material de revisão, usando ferramentas como: mapas mentais, flashcards, glossários e resumos;
Ler doutrina aprofundada apenas sobre alguma matéria que você tenha dificuldade ou uma matéria de grande incidência no concurso.

Quantas questões de concurso devo fazer por dia?

A resolução de questões é uma das melhores formas de revisar o conteúdo estudado e se preparar para a hora do concurso.

Faça o máximo de questões por dia que você conseguir e aproveite o fim de semana para fazer simulados!

No dia do simulado, se concentre e tente ao máximo reproduzir as condições do dia da prova de verdade.

Indicamos fazer, no mínimo, 20 questões por dia, variando o conteúdo das matérias.

Você pode dividir a resolução de questões da seguinte maneira, por exemplo:

Segunda-feira: 10 exercícios de Direito Civil e 10 exercícios de Direito Processual Civil
Terça-feira: 10 exercícios de Direito Penal e 10 exercícios de Direito Processual Penal
Quarta-Feira: 10 exercícios de Direito Constitucional e 10 exercícios de Direito Administrativo
Quinta-Feira: 10 exercícios de Português e 10 exercícios de Raciocínio Lógico
Sexta-Feira: 10 exercícios de Informática, 5 exercícios de Direitos Humanos e 5 exercícios de Direito Tributário
Sábado ou domingo: simulado com a quantidade de questões que caem no concurso

Claro que as matérias que você vai estudar vão depender do concurso que você almeja, mas tenha o cuidado de sempre fazer exercícios que tenham gabarito comentado e revisar a matéria das questões que você errou.

O que fazer primeiro em uma prova de concurso?

O começo da prova é o momento em que a matéria estudada vai estar mais fresca em sua memória e o seu cérebro vai estar mais relaxado. Depois de algumas horas de prova, é normal que você fique cansado e esteja mais propenso a errar questões.

Então garanta que você vai acertar as primeiras questões que fizer na prova!

Em uma prova de concurso, você pode escolher fazer primeiro:

As questões das matérias que você tem mais dificuldade, para ter tempo de fazê-las com calma e com a matéria fresca na cabeça; ou
As questões das matérias que você tem mais facilidade, para já garantir os pontos que você provavelmente já acertaria. Além disso, você não corre o risco de faltar tempo ou errar questões de bobeira porque estar cansado.

Organizar a ordem em que você vai fazer as questões da prova é uma estratégia para aprovação que não pode ser desperdiçada, então escolha a opção que melhor funciona para você.

Fazer simulados é uma boa maneira de testar o que fazer primeiro em uma prova de concurso, e aplicar a melhor alternativa na hora da prova real.

8 Macetes para concurso público e Exame da OAB

É necessário decorar uma grande quantidade de conteúdos para ser aprovado em um concurso ou na prova da OAB. Óbvio que apenas decorar palavras não é suficiente, mas você pode garantir pontos valiosos memorizando algumas informações chave.

Os mnemônicos são utilizados por estudantes há muito tempo, e podem te ajudar a acessar na sua memória algumas informações já estudadas em casa. São “macetes” que podem fazer grande diferença na sua nota final.

Veremos agora alguns desses macetes sobre assuntos recorrentes em concursos públicos:

1. MP3.COM — Cargos privativos de brasileiros natos

Assim dispõe o art. 12, § 3º, da Constituição Federal:

“São privativos de brasileiro nato os cargos: I – de Presidente e Vice-Presidente da República; II – de Presidente da Câmara dos Deputados; III – de Presidente do Senado Federal; IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V – da carreira diplomática; VI – de oficial das Forças Armadas. VII – de Ministro de Estado da Defesa.”

O macete para se lembrar desse artigo é MP3.COM, lembrando que o “P3” significa a letra P três vezes. Veja abaixo:

M = Ministro do Supremo Tribunal Federal;

P = Presidente e Vice-Presidente da República;

P = Presidente da Câmara dos Deputados;

P = Presidente do Senado Federal;

C = Carreira diplomática;

O = Oficial das Forças Armadas.

M = Ministro de Estado da Defesa

2. CAPACETE PM – Competências legislativas privativas da União

De acordo com o art. 22, inciso I, da Constituição Federal:

“Compete privativamente à União legislar sobre: direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho”.

Para se lembrar desse artigo, que despenca em provas de concurso e exame da OAB, é só se lembrar da sigla CAPACETE PM:

C = Civil

A = Agrário

P = Penal

A = Aeronáutico

C = Comercial

E = Eleitoral

T = Trabalho

E = Espacial

P = Processual

M = Marítimo

3. CONDE PRESO NÃO REINA COOPERA IGUAL – Princípios das Relações Internacionais do Brasil

Assim diz o art. 4º, da Constituição Federal:

“A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I – independência nacional; II – prevalência dos direitos humanos; III – autodeterminação dos povos; IV – não-intervenção; V – igualdade entre os Estados; VI – defesa da paz; VII – solução pacífica dos conflitos; VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X – concessão de asilo político”.

O macete CONDE PRESO NÃO REINA COOPERA IGUAL já é famoso entre os estudantes de Direito. Confira abaixo:

Con = concessão de asilo político

De = defesa da paz

Pre = prevalência dos direitos humanos

So = solução pacífica dos conflitos

Não = não intervenção

Re = repúdio ao terrorismo e ao racismo

In = independência nacional

A = autodeterminação dos povos

Coopera = cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

Igual = igualdade entre os Estados

4. RICCI – Casos de perda ou suspensão de direitos políticos

O art. 15 da Constituição Federal garante que

“É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I – cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II – incapacidade civil absoluta; III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV – recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; V – improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º”.

A sigla RICCI pode te ajudar a lembrar desses casos. Os significados das letras são:

R = recusa a cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa

I = improbidade administrativa

C = cancelamento da naturalização

C = condenação criminal

I = incapacidade civil absoluta

5. LIMPE — Princípios da administração pública

Esse é um dos macetes mais famosos entre os estudantes de Direito. Ele se refere ao caput do art. 37, da Constituição Federal, que prevê que:

“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (…)”

Para se lembrar desses princípios, memorize a sigla LIMPE:

L = Princípio da Legalidade.

I = Princípio da Impessoalidade.

M = Princípio da Moralidade.

P = Princípio da Publicidade.

E = Princípio da Eficiência.

6. LEITE — Atributos dos atos administrativos

Os atributos dos atos administrativos são conceituados pela doutrina e é uma parte conceitual do Direito Administrativo que cai bastante em provas.

A sigla LEITE pode te ajudar a se lembrar desses atributos, que são os seguintes:

L = Legitimidade (ou veracidade)

E = Exigibilidade

I = Imperatividade

T = Tipicidade

E = Executoriedade (ou autoexecutoriedade)

7. COFIFOMOOB — Elementos de formação dos atos administrativos

Os elementos de formação dos atos administrativos podem ser representados pela sigla COFIFOMOOB, conforme se vê abaixo:

CO = competência

FI = finalidade

FO = forma

MO = motivo

OB = objeto

8. LUTA — Teoria adotada para saber o tempo e local do crime

É fácil se confundir na hora da aplicação das teorias do Direito Penal. Para saber qual é a teoria aplicada pelo Direito Penal brasileiro ao definir o tempo do crime e o local do crime, lembre-se do mnemônico LUTA, que vai trazer à sua memória que:

LU = Lugar do crime – teoria da Ubiquidade

TA = Tempo do crime – teoria da Atividade

Essas teorias se referem aos artigos 4º e 6º do Código Penal:

Art. 4º – Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

Art. 6º – Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

Esperamos que esse artigo tenha sido útil e que esses macetes para concurso te ajudem na hora da sua prova! Confira também outros textos do nosso Blog: Como estudar para OAB? Confira 11 dicas para inserir na rotina de estudos