Saiba mais sobre Direito Processual Civil e entenda a importância de se especializar na área!

Direito Processual Civil: mulher jovem segurando livros
Neste artigo, vamos explorar os fundamentos do Direito Processual Civil e destacar a importância de se especializar nessa área, confira!

O Direito Processual Civil é um ramo essencial do sistema jurídico que regula os procedimentos utilizados para solucionar conflitos de natureza civil

Entender o funcionamento do processo civil é de suma importância para aqueles que desejam seguir carreira jurídica e compreender profundamente as nuances desse campo, uma vez que é o principal instrumento para a garantia de direitos e a resolução de disputas na esfera civil.

Neste artigo, vamos explorar os fundamentos do Direito Processual Civil e destacar a importância de se especializar nessa área, proporcionando aos profissionais um conhecimento sólido e uma base indispensável para atuarem de forma eficaz na defesa dos interesses dos seus clientes. Confira!

O que é o Direito Processual Civil?

O Direito Processual Civil é o conjunto de princípios e normas jurídicas que regem a solução de conflitos de interesses por meio do exercício da jurisdição. O processo civil tem caráter instrumental e busca a efetividade das leis materiais.

A função do processo é dar suporte e organizar os procedimentos a serem seguidos no objetivo de se atribuir o direito. A matéria possui suas linhas fundamentais projetadas pelo direito constitucional.

O processo civil divide-se em três partes principais: 

  • Processo de conhecimento: Nessa parte é instaurado o processo para que seja reconhecido o direito;
  • Processo de execução: Aqui, tal direito já é reconhecido e busca-se a aquisição física do mesmo, tendo como instrumento uma sentença previamente constituída ou então o chamado título executivo extrajudicial;
  • Processo cautelar: O objetivo do processo cautelar é assegurar que determinado direito não perca sua integridade.

Leia também: Entenda o que é processo civil, quais são os tipos e fases do processo!

Quais são as características do Direito Processual Civil?

O Direito Processual Civil possui algumas características que o distinguem de outros ramos do Direito. Entre as principais características, destacam-se:

  • Contenciosidade: O Direito Processual Civil lida com questões litigiosas. Isto é, situações em que há um conflito de interesses entre as partes envolvidas. Seu objetivo é proporcionar um procedimento justo e equilibrado para a solução dessas disputas.
  • Instrumentalidade: O Direito Processual Civil é um instrumento utilizado para viabilizar o exercício dos direitos civis. Ele estabelece as regras e os procedimentos necessários para garantir o acesso à justiça e a efetiva proteção dos direitos das partes envolvidas.
  • Publicidade: As normas e os procedimentos do Direito Processual Civil são públicos e acessíveis a todos. Isso assegura a transparência e a igualdade de oportunidades no processo, permitindo que as partes conheçam e exerçam seus direitos e deveres.
  • Contraditório e ampla defesa: O princípio do contraditório e da ampla defesa é fundamental no Direito Processual Civil. As partes têm o direito de apresentar suas alegações, produzir provas, contestar as argumentações contrárias e participar ativamente do processo, com um julgamento justo e imparcial.
  • Busca pela conciliação: O Direito Processual Civil valoriza a solução consensual dos conflitos. Incentiva-se a busca pela conciliação, mediação ou arbitragem, como alternativas ao litígio judicial, a fim de alcançar uma solução mais rápida e satisfatória para as partes envolvidas.

Essas características são fundamentais para compreender a natureza e a importância do Direito Processual Civil, pois são elas que orientam e moldam os procedimentos utilizados na resolução de disputas civis.

Para se aprofundar em Processo Civil, indicamos a obra Direito Processual Civil, da Coleção Esquematizado, coordenada por Pedro Lenza, que chega a sua 14ª Edição em 2023. 

Trata-se de um livro completo de Processo Civil em um único volume, que mantém os estudantes em contato com a Doutrina e a Jurisprudência atualizadas. Destinada aos alunos de graduação e candidatos a provas de concursos públicos. 

Leia também: Guia Oficial dos Concursos Abertos 2023!

Quais são os princípios básicos do processo civil?

Existem diversos princípios básicos que fundamentam o processo civil, sendo os principais:

  1. Devido processo legal;
  2. Contraditório e ampla defesa;
  3. Igualdade;
  4. Publicidade;
  5. Imparcialidade do juiz;
  6. Economia processual; e
  7. Busca pela conciliação.

Confira a seguir:

Devido processo legal

O princípio do devido processo legal assegura que todas as partes envolvidas em um processo tenham o direito a um procedimento justo e equitativo, garantindo-lhes a oportunidade de serem ouvidas e de apresentarem suas provas e argumentos.

Contraditório e ampla defesa: 

O princípio do contraditório e da ampla defesa estabelece que todas as partes devem ter igualdade de oportunidade para se manifestar, contraditar as alegações da parte contrária e produzir provas, garantindo o equilíbrio entre as partes no processo.

Igualdade

O princípio da igualdade é um dos princípios fundamentais do processo civil. Ele estabelece que todas as partes envolvidas em um processo devem ser tratadas de forma igualitária, sem qualquer forma de discriminação ou privilégio.

Esse princípio busca garantir a justiça e a equidade no processo, assegurando que todas as partes tenham acesso às mesmas oportunidades e direitos durante sua tramitação. Isso significa que não deve haver diferenciação injustificada entre as partes com base em critérios como raça, gênero, origem, religião, posição social, econômica ou política.

Publicidade

De acordo com o princípio da publicidade, os atos processuais devem ser públicos e acessíveis a todos, salvo em casos específicos previstos em lei, garantindo a transparência do processo.

Imparcialidade do juiz

O juiz deve ser imparcial e neutro, sem qualquer interesse ou predisposição em relação às partes ou ao resultado do processo.

A imparcialidade do juiz é essencial para garantir a justiça e a equidade no processo. Ela assegura que todas as partes sejam tratadas de forma igualitária, tendo a confiança de que o juiz tomará suas decisões com base na lei e nos elementos probatórios apresentados, e não por influências externas ou preferências pessoais.

O juiz imparcial deve analisar de forma objetiva todas as provas, argumentos e requerimentos apresentados pelas partes, assegurando a igualdade de oportunidade para que todos possam exercer o direito de defesa e de contraditório. Ele deve ser neutro e imune a influências externas que possam comprometer sua imparcialidade.

Leia também: Tudo o que você precisa saber sobre o Novo CPC!

Economia processual

O princípio da economia processual busca a celeridade e a eficiência do processo

Esse princípio está relacionado à ideia de que o processo deve ser conduzido de forma eficiente, evitando-se atos que não contribuam para a solução da controvérsia ou que sejam meramente protelatórios. Busca-se evitar o desperdício de tempo, esforço e recursos, tanto das partes envolvidas quanto do próprio sistema judicial.

Assim, o princípio da economia processual orienta o juiz a adotar medidas que simplifiquem e agilizem o processo, eliminando formalidades excessivas e direcionando o foco para a resolução efetiva da disputa. 

Isso pode incluir, por exemplo, a concentração de atos processuais em uma única audiência, a utilização de provas já existentes em outros processos similares e a adoção de técnicas de conciliação ou mediação.

Busca pela conciliação

Incentiva-se a solução consensual dos conflitos, por meio da conciliação, mediação ou arbitragem, como forma de reduzir a litigiosidade e promover uma solução mais rápida e satisfatória para as partes.

Esses são apenas alguns dos princípios que norteiam o processo civil. Eles são essenciais para garantir a justiça, a equidade e a efetividade do sistema processual, proporcionando um ambiente adequado para a solução de disputas na esfera civil.

Leia também: Confira também nosso artigo sobre o sistema de precedentes e o processo coletivo!

Por que fazer uma especialização em Direito Processual Civil?

O mercado de trabalho está cada dia mais concorrido no Brasil e a demanda das empresas por profissionais com alta qualificação levou a um grande aumento no número de alunos que procuram cursos de pós-graduação.

 Investir em uma especialização traz a possibilidade de crescimento na carreira profissional e é também uma oportunidade para os que desejam aprofundar seus conhecimentos, se manter atualizados, adquirir novas competências ou ampliar a rede de contatos.

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O CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL

O professor Fredie Didier, livre docente em direito pela USP e coordenador do curso de Pós-Graduação da LFG em Direito Processual Civil, explica que o curso é essencial para profissionais que atuam no foro.

“O curso foi elaborado para atender os profissionais que desejam entender todos os principais temas do Novo Código de Processo Civil, tanto em seus aspectos práticos como no respaldo teórico”, explica Didier. 

GRADE CURRICULAR

Além de coordenador, Fredie Didier é o principal professor da pós-graduação em Direito Processual Civil na LFG e explica que a grade curricular foi pensada de modo a fazer um panorama por toda a legislação processual civil. 

“Pegamos os grandes temas do novo CPC e dedicamos aulas específicas sobre cada um dos temas, com destaque para precedentes judiciais, negócios processuais, arbitragem, recursos, juizados especiais e tutela coletiva”.

Profissionais que buscam um curso de pós-graduação mostram ao mercado que continuam interessado em aprimorar seus conhecimentos. Se você quer ampliar as oportunidades na área do direito e pensa em fazer uma pós-graduação, clique aqui e saiba mais sobre o curso Direito Processual Civil oferecido pela LFG.

Veja a grade completa abaixo:

Conceitos Fundamentais (36h) – Antonio do Passo Cabral | Fredie Didier

Parte Geral (36h) – Mario de Carvalho Camargo Neto | Paula Sarno Braga

Parte Geral II e Processo de Conhecimento I (36h) – Fredie Didier | Heitor Vitor Mendonça Sica

Processo de Conhecimento II (36h) – Fredie Didier | Salomão Viana

Precedentes e Recursos I (36h) – Fredie Didier | Ronaldo Cramer

 Recursos II e Outros Meios de Impugnação das Decisões Judiciárias (36h) – Fredie Didier | Paula Sarno Braga

Execução (36h) – Fredie Didier | Heitor Vitor Mendonça Sica | Renato Montans

 Temas Especiais I (36h) – Antonio do Passo Cabral | Fredie Didier | Rodrigo Reis Mazzei

Temas Especiais II (36h) – Hermes Zaneti Júnior | José Henrique Mouta

Didática do Ensino Superior (36h) – Claudia Regina Benedetti

Metodologia da Pesquisa (36h) – Carla Regina Mota Alonso Diéguez

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